Não faz muito tempo fiquei fã do Paulo Henriques Britto, que lançou seu novo livro na Travessa essa segunda. Eu estava lá na fila de assinaturas, dispensei o chope com os amigos pra vir pra casa e começar logo a ler.
Hoje quando postei os poemas (abaixo), não tinha ideia de que a mulher de Paulo Henriques Britto tinha acabado de morrer em decorrência de um AVC, que se deu no final da noite do lançamento.
Eu não conheço o Paulo e nem sua mulher, mas nesses tempos estranhos em que todo mundo morre de repente, fiquei profundamente comovida com mais essa.
A gente não assina esses acordos, o que torna essa negociação da morte muito injusta e chocante pra nós que ficamos.
Esse sítio tende a ficar mórbido. Desculpem-me, não sou ficcionista e por aqui o negócio tá feio.
Um comentário:
Santuza era madrinha de uma das minhas melhores amigas. Triste, triste, uma grande socióloga, e relatos não negam, uma estupenda professora e pessoa.
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