segunda-feira, abril 07, 2014

Moscou - vol. 4

Acho que o meu café é o Livanto e parece tão complicado escolher cápsulas quanto flores. Há uma banalização de orquídeas no super e todas parecem meio pau mole – M. usou essa expressão outro dia e fiquei viciada. Já pensou em quantas coisas na vida são um pau mole? Essa semana toda: eu não sabia se saía do trabalho e ia pra casa ou para o Galeão e mesmo a sua casa, que era pra ser um refúgio, virou esse lugar onde a qualquer ruído – da máquina de café aos tropeços que dou sem mais nem porquê – podem bater na porta, e eu deveria achar isso ótimo. Talvez seja essa pau molência que me assolou nos últimos dias.

Hoje eu trouxe cervejas para repor as garrafas que esvaziei sozinha ou com Carol. Trouxe uma orquídea também. Espero que ela dure até você chegar.


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Mas pau mole mesmo é passar uma noite de sábado fazendo faxina em casa. É incrível: a vida quase parece fácil quando você só depende de um perfex, um produto de limpeza, uma escadinha e a discografia do Radiohead. 


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