Jamie Lidell não cantou minha música preferida no show de sexta-feira, o que pode estar diretamente ligado ao fato de eu ter perdido o voo para Berlin hoje. Coisas aparentemente desconexas podem ser intimamente relacionadas quando eu sou a pessoa por trás da teoria.
Tento me acalmar enquanto decido se chá é bom, ou só água quente. Parto para a cerveja minutos depois e meus lábios incham e fico rosa e coçando e alien. Aposto que é reação alérgica a um dos novos cremes da dermatologista. Edito a nécessaire e acrescento Polaramine na bolsinha de remédios. Há que se ter disciplina e ócio pra cumprir o roteiro da Dra. Luisa, que subiu para o topo da lista de pessoas que eu espancaria hoje.
Choro e auto-xingamento, é o que se pode ter em dias como esse, além de uma saudade eterna de acentos ortográficos que nem eu mesma vivi.
Mas triste mesmo eu fiquei quando soube que o porteiro da noite, protagonista dos momentos áureos deste blog, quem diria, pediu demissão...
Um comentário:
Mas de qualquer forma foi um show revolucionário e um divisor de águas na nossa carreira. Depois dele só não é exagero ter mais que teclado e voz se o artista em questão for condecorado com uma ordem da coroa britância.
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