Fazia frio no Vale do Loire, mas não um frio de luvas e cachecóis. Parece que a temperatura estava na medida certa e a união do outono com sol produziu dias deliciosos. Aliás, tudo o mais naquela região cabe no adjetivo.
Os dias foram uma combinação de vinhos e castelos que resultou num passeio de balão, tudo muito cercado de belezas e vistas e verdes e reis e rainhas e tapeçarias que, juro, não são efeito da uva.
Provavelmente um dos lugares mais lindos que já vi. Mesmo que tentasse não poderia escrever qualquer coisa à altura.
Só algumas pequenas observações: a Disney se inspirou nesses castelos, sem dúvidas, e todos aqueles desenhos que fazíamos quando crianças são (em parte) reais. Em diversos momentos das visitas aos chateaus eu podia jurar que Rapunzel estava andando a meu lado, e não seria de todo espantoso se ela estivesse.
Histórias de reis e rainhas me fascinam. Muito.
Tudo parece cenário de filme, até os vinhedos com as uvas plantadas todas certinhas.
Na segunda etapa da viagem fomos (papai, eu e o GPS) à costa da Normandia onde a 2a Guerra Mundial começou a ser definida pelos aliados. Ruínas de bases alemães, praias do desembarque, uma pequena cidadela onde os pára-quedistas aterrisaram, museus repletos de armas e uniformes e objetos pessoais (fantásticos! embalagens de remédios, cigarros, terços, fotos, mapas, livros etc) dos soldados e cemitérios, muitos cemitérios tanto aliados quanto alemães, tudo de arrepiar. Muitos nomes e números aterrorizantes e paisagens belíssimas e melancólicas. Dia intenso e emocionante. Muito emocionante.
Finalmente fomos parar em Honfleur, uma cidade que foi um porto importante e de lá conhecemos ainda Deauville e suas ruas chiques e elegantes.
Viajar com papai é sempre uma mordomia e um prazer e ainda estamos, eu e ele, muito abobalhados com tudo o que vimos. Principalmente com o GPS.
A chegada em Paris já rendeu o primeiro encontro: Bebel.
E as primeiras cenas bizarras também. Dois ou três casais de noivas japonesas posavam no meio da Place de La Concorde com um monte de japoneses juntos. E muitas limusines e carros com flores ao redor da japonesada que posava para fotos.
Eu achei que as filas de Barcelona eram grandes até me deparar com a quantidade de gente na porta do Dorsay, pra citar apenas um dos museus.
Franceses são lentos e não têm pressa em servir. Nunca.
Cães estão por toda a parte e são tão tão tão encardidos que acredito que a lenda de que os franceses não são fãs de banho se estende a seus animais de estimação.
Ainda tenho dois ou três encontros pela frente, e depois eu conto (algumas coisas).
4 comentários:
Oi Honey ! Aqui tb estamos muito felizes, mas por um motivo bem diferente: segundo turno nas eleições para presidente !!!bjs e saudades !!
XuXu,
Inspiradora sua viagem...
Maravilhosa...
Nunhum comments a altura...
uma invejinha branca...
saudades... muitas...
curiosidade a mil...
e muitos, muitos beijos...
ai sis... to curiosissima pros proximos encontros!
bjjj
A historia dos japoneses casando contada por papai daria um post!
Preciso da sua ajuda urgente - fui expulsa de casa pelo UOL. Eu e Seu Martin vamos morar aqui, mas não sabemos decorar a casa como vc...
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