quinta-feira, outubro 20, 2011

Com que roupa

Às vezes a revolucionária que há dentro de mim desperta. Hoje ela acordou aqui.

Hoje, também, seria aniversário de Rimbaud. E ontem de Vinícius de Moraes. Eu ando amando o Paulo Henriques Britto. Fazer o que?

Nenhum sinal da solidão se vê
lá onde o amor corrói a carne a fundo. 
Dentro da pele, no entanto, você
é só você contra o mundo. 

Esta felicidade que abastece
seu organismo, feito um combustível,
é volátil. Tudo que sobe desce.
Tudo que dói é possível.

Um comentário:

Jeanne Duval disse...

"Tudo que dói é possível" é uma frase tão bonita quanto "so much depends" do poema de William Carlos Williams.