Essa história que ficou encalacrada entre o Largo do Machado e o túnel Rebouças, ela volta em detalhes e cheiros quando perambulo pelos brechós da Rua Alice e experimento alguns vestidos verdes, que receberiam elogios quase imperceptíveis se tantas coisas... Mas não compro nada.
Na esquina da mesma rua já não como mais pastéis porque já não vivo mais aqueles dias de Cesaria Évora de manhã, de tomates secos em frente a um filme em língua estranha. Essa história de demorar a dormir pensando em desculpas pouco convincentes pra te fazer entender que a gente não dava certo, mas a gente dava certo, lembra?
Essa história cheia de razões que eu mesma escrevia, ela volta em cores quando passeio por ruas que eram suas, e que continuam no mapa apesar de mim. Essa história, cujo final eu escolhi, quando volta me pega numa saudade tão boa e pouco dramática de nem sei o quê. Essa nossa história de saudade, deve ser isso, fui eu que inventei do começo ao fim.
Um comentário:
Lembra aquele seu niver em um brechó em Laranjeiras?
Nossa, o DJ era tãooo bom.
Foi isso q vc foi fazer lá? hein, hein?
bjssss
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