terça-feira, julho 28, 2009

O dia em que o Merce Cunningham morreu

O dia em que o Merce Cunningham morreu foi o mesmo em que qualquer possibilidade de matar o blog se dissipou. Com tanta gente morrendo eu não teria coragem. O dia em que o Merce Cunnigham morreu foi o mesmo, também, em que eu acendi uma vela pro Rodrigo Pederneiras, porque depois de Isadora Duncan, Marta Graham, Béjart, Pina Bausch e Merce Cunningham, sei lá. Na (minha) linha de sucessão o Pederneiras é o próximo. O dia em que o Merce Cunningham morreu foi, ainda, o mesmo em que eu resolvi odiar o Word que o queria transformar a todo custo em Mercê Cunningham. E, pra completar, o dia em que o Merce Cunningham morreu caiu num período péssimo, porque de repente to cheia de assunto e alguns textos esperando na fila.

Mas como tudo o que é ruim pode piorar, o dia em que o Merce Cunningham morreu foi quando o Marcelo riu da minha neurose de que o Pederneiras pode morrer (e eu não contei pra ele que telefonei pros hospitais de Belo Horizonte pra saber se, por acaso, o Pederneiras não estava internado em algum deles), e riu porque eu disse que neurose é o preço da ponte aérea, porque é claro que o Grupo Corpo estreia em São Paulo em duas semanas, afinal o Municipal está em obras.

Honestamente? O dia em que o Merce Cunningham morreu sucks.

2 comentários:

Carlos Andreazza disse...

Só o sapinho é romântico.

Julieta disse...

hahahahahahahahha Carlos!!!
strawberry fields forever!